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- Editora da ZH fala para acadêmicos de Comunicação
quarta-feira, 6 de maio de 2015
“Uma conversa sobre Jornalismo”. Este foi o tema do bate-papo entre a
jornalista Débora Pradella Pires, editora de esportes da plataforma
digital e de Olimpíada da Zero Hora, e os alunos do Curso de Comunicação
Social da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc). O evento ocorreu
hoje pela manhã, na sala 101 da instituição.
A profissional apresentou dados sobre a Zero Hora, indicando o número
de assinantes do jornal impresso, bem como dos meios digitais (site,
mobile e app), além de contar de que forma as redes sociais influenciam
no processo produtivo do jornal. Débora conta que após saber o que os
leitores gostam, é moldado o conteúdo que será publicado e definido o
horário de divulgação. “A Zero Hora faz um relatório sobre a audiência
do dia anterior, e então são definidas várias pautas”.
Segundo Débora Pradella, a Zero Hora tem um foco especial aos times
da dupla gre-nal. Conforme a jornalista, as pessoas investem e gostam de
ler sobre o assunto. “Há, sim, outros esportes, mas focamos em alguma
coisa. Não adianta produzir tudo e não ser referência em nada. Focamos
90% no Grêmio e no Inter e somos referência”, ressalta.
Ao falar sobre a apuração das notícias, a editora diz que o repórter
precisa confiar na fonte e o editor no repórter. “Muitas fontes só falam
em off, o que não é ideal, mas é válido. Preservar a fonte é
essencial”. Segundo Débora, o “furo” entra antes no digital e no
impresso é apenas aprofundado. “Não tem essa de guardar para amanhã”,
afirma.
Trocas - Durante o evento, professores e alunos
fizeram questionamentos e tiraram suas dúvidas em relação ao
funcionamento da redação da Zero Hora e de outros veículos do Grupo RBS.
Segundo a acadêmica Pâmela Caporalli, o bate-papo foi muito
interessante e rico em informações. “Nos dias atuais é imprescindível o
profissional da área ser multimídia. Nossa sorte é que já nascemos na
chamada era digital. Independente da área de atuação, precisamos ‘abrir
as caixinhas’ e produzir material para as mais diversas plataformas”.
A professora Mirela Hoeltz conta que considera importante a
aproximação das empresas com as instituições de ensino no que diz
respeito à integração dos profissionais com os acadêmicos. “Nota-se o
empenho da ZH e da palestrante na apresentação dos dados de consumo e
rotinas produtivas. Os acadêmicos que participam destas oportunidades
terão subsídios para discussões em sala de aula”, enfatiza.
O roteiro de visitas dos profissionais de Zero Hora às universidades
segue. No total, 25 instituições receberão repórteres, editores,
fotógrafos e designers da empresa.
Confira, aqui, a entrevista que Débora Pradella concedeu à equipe da Agência A4.
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