segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O nome é importantíssimo: Agência Experimental. Um lugar dentro da universidade propício para inovar, sair do comum e errar, principalmente. É experimental não apenas por ser feita por alunos, mas porque procura soluções para a realidade. Essas e outras discussões pautaram o 5º Colóquio de Agências Experimentais do Rio Grande do Sul, que ocorreu nesta quinta, 8, no Centro Universitário Univates, em Lajeado. A A4 Agência Experimental de Comunicação da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) se fez presente no evento.

As atividades iniciaram-se pela manhã com o credenciamento dos participantes e, em seguida, a professora da Univates Daiani Clesnei da Rosa ministrou uma palestra intitulada “Agência Experimental enquanto laboratório de aprendizagem”. O debate teve como objetivo refletir sobre a função das agências experimentais de comunicação no processo de ensino e de aprendizagem na formação acadêmica. Daiani destacou a importância da pró-atividade do aluno e da simultaneidade entre teoria e prática. De acordo com o coordenador do Curso de Comunicação Social da Univates, Flávio Roberto Meurer, o papel pedagógico da agência experimental no ensino e na aprendizagem do aluno é fundamental, pois “traz para a academia, de maneira mais concreta, a realidade do mercado”. Meurer aponta o laboratório como uma vitrine para o mercado de trabalho, tendo em vista que o estagiário ou bolsista desenvolve o seu potencial.

À tarde, os participantes puderam optar por participar de oficinas ou grupos de debate que se estenderam desde as 13h30 até às 15h. Entre as opções estavam discussões sobre os novos currículos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Relações Públicas e sobre as produções experimentais das agências; já os temas das oficinas foram edição de vídeo, fotografia em movimento e Silk Screen. Para a acadêmica do 2º semestre de Jornalismo da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Luisa Frohlich, que participou pela primeira vez do Colóquio, a experiência iniciada em setembro de 2014 na agência experimental da universidade, a Agexcom, está sendo muito importante, pois, segundo ela, aproximou-a do mercado de trabalho. “Sai da teoria, a gente aprende a fazer jornalismo”, afirma.

Como última atividade, a partir das 15h30, as agências experimentais representadas no evento tiveram espaço para relatar trabalhos desenvolvidos em 2014. Os integrantes da AECom, da Univates, relataram a campanha de comunicação elaborada para a rádio da universidade, que visava conscientizar e mobilizar as pessoas para a doação de sangue no dia 25 de novembro, data em que é comemorado o dia nacional do doador de sangue. Na sequência, a aluna de Relações Públicas Jusiane Quoos, estagiária da A4, da Unisc, contou os processos e etapas da realização do 12º SBPJor, que aconteceu nos dias 6,7 e 8 de novembro na instituição santa-cruzense.

Já os estudantes da Agexcom, da Unisinos, falaram sobre a campanha de comunicação desenvolvida para a biblioteca da universidade, com enfoque no setor de obras raras do acervo. O 27º SET Universitário foi o tema da exposição dos integrantes do Espaço Experiência, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Em seguida, monitores da NexPP e da NexJor, da Universidade de Passo Fundo (UPF) narraram a pesquisa de público e a campanha elaborada para o vestibular da instituição. Encerrando os relatos, acadêmicos integrantes da Agecom, da Universidade Feevale, relataram os processos de realização da primeira edição do concurso Mentes Brilhantes, realizado em 2013, na universidade.
A acadêmica de Jornalismo da Unisc e monitora da A4, Andressa Bandeira, participou pela terceira vez do Colóquio, e, conforme conta, adorou a edição deste ano. “Gostei muito do que vi em termos de oficina e palestra de abertura. A integração com alunos de universidades diferentes foi muito bacana e, além disso, a parte de apresentações de cases foi enriquecedora”, ressalta. Sobre a importância agência experimental em sua vida acadêmica, Andressa diz que é muito positiva. “Dentro da agência podemos fazer um pouco de teoria e prática e ter um primeiro contato com a rotina da profissão. Dessa forma, muita coisa aprendida na academia faz mais sentido”, comenta.

Fechando o 5º Colóquio de Agências Experimentais de Comunicação, Meurer agradeceu a participação de todos e lembrou que, no próximo ano, o encontro acontecerá na PUCRS. Segundo a coordenadora do Curso de Comunicação Social e da NexJor da UPF, Bibiana de Paula Friderichs, as agências experimentais são um dos leques de flexibilização que a universidade oferece pros seus alunos, para que desenvolvam suas habilidades. Sobre o colóquio, Bibiana diz ser um momento fundamental de reflexão sobre o ensino e a aprendizagem nas agências. De acordo com ela, o aluno se desilude na universidade, pois passa a enxergar o mercado de trabalho de uma forma mais real. “A universidade e, principalmente, as agências, fornece as ferramentas e espaços para o desenvolvimento e apropriação de um modo novo de fazer e ver o mercado”, conclui.

Texto: Agência Experimental de Comunicação A4



A acadêmica de Relações Públicas e integrante da A4, Jusiane Quoos, 
relatou as etapas da realização do 12º SBPJor

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