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- Daiana Carpes conquista o segundo lugar no Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
A jornalista Daiana Carpes,
formada pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), conquistou na noite de
4 de dezembro o segundo lugar no concurso nacional “Todos@Web – Prêmio
Nacional de Acessibilidade na Web“, organizado pela W3C Brasil. Em
cerimônia ocorrida no Auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa
com Deficiência, em São Paulo. O trabalho apresentado foi o site intitulado “Jornalismo
em Audiodescrição”, que visa à inclusão, adaptando o impresso para o
áudio.
No
dia da premiação, os candidatos apresentaram seus trabalhos durante a manhã aos
jurados, que são profissionais de tecnologia em informação Daiana salienta a
troca de experiências com os outros participantes: “Conheci diversos
profissionais que trabalham com essa temática, inclusive uma pesquisadora que
eu havia entrevistado para minha monografia”. Ela foi a única a concorrer com
um trabalho acadêmico, os outros candidatos em sua maioria eram sites
governamentais. Ainda ressalta que “esse prêmio é a certeza que tenho que
estudar e trabalhar ainda mais sobre esse tema”.
Esse
trabalho foi o resultado de pesquisas que a jornalista vinha desenvolvendo
desde 2011. Quando o curso de Ciências Contábeis da Unisc publicou um
informativo com notícias direcionadas aos seus alunos, sendo que naquele ano
havia ingressado um aluno com deficiência visual. Então, Daiana passou o
informativo para áudio. Em 2013, na disciplina de Projeto Experimental, ela
propôs um trabalho nesses moldes. Com a orientação do professor Demétrio de
Azeredo Soster foi desenvolvido um produto de comunicação com o objetivo de
promover o acesso à informação a pessoas que possuem baixa visão ou cegueira.
Segundo Daiana foi “a necessidade de adaptar o impresso para o áudio, no
trabalho apresentado para o Projeto Experimental e para a Monografia em
Jornalismo, que resultou no site www.jornalismoemaudiodescricao.com.br”.
Daiana
voltou para casa com o troféu e, além disso, com mais experiências e
expectativas na bagagem. Para ela “o mais bacana de tudo isso é ver os
concorrentes conversando sobre seus trabalhos, tirando dúvidas, mostrando novos
caminhos e pesquisas. Parecia que estávamos em um congresso. Quem estava
participando pouco se importava com o resultado final, mas todos tinham o mesmo
objetivo, de facilitar a navegação na web daqueles que possuem deficiência”.
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