Comemorando 10 anos de existência, o Festival Assim Vivemos chega à sua 6ª edição. A diferença de anos e número de edições ocorre por ser um festival bienal: estreando em 2003 e seguindo com edições inéditas em 2005, 2007, 2009 e 2011.

Mantendo a tradição que o legitimou como a maior celebração da inclusão cultural do Brasil, nesta 6ª edição o Festival segue com o foco na pessoa com deficiência como protagonista dos filmes e do público do festival.

O Assim Vivemos tem a honra de ser o primeiro festival de cinema no Brasil a oferecer acessibilidade para pessoas com deficiência visual (audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille) e para pessoas com deficiência auditiva (legendas Closed Caption nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates).

Quanto à acessibilidade física, o Festival é realizado no Centro Cultural Banco do Brasil, que garante o acesso de pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes.

Sua programação inédita conta com 26 filmes de 17 países, que trazem novas abordagens sobre o tema do autismo e seu amplo espectro, sobre o tema da surdez e os posicionamentos conflitantes entre oralização e sinalização, sobre as moradias assistidas para pessoas com deficiência e as complexidades da institucionalização, entre outros temas palpitantes.

Também haverá os tradicionais debates sobre temas específicos, congregando pessoas com deficiência, profissionais especializados e realizadores. São eles Surdez e Comunicação, Institucionalização de Pessoas com Deficiência, Autismo e seus desafios e Terapeuta Sexual Substituta.

Todas as sessões terão entrada franca.

O 6º Festival Assim Vivemos ocorre no Rio de Janeiro, de 21 de agosto a 1 de setembro (Rua Primeiro de Março, 66, Centro – Tel: [21] 3808-2020 – twitter.com/ccbb_rj – facebook.com/ccbb.rj), e em São Paulo, de 2 a 12 de outubro (Rua Álvares Penteado, 112, Centro – Tel: [11] 3113-3651/3113-3652 – twitter.com/ccbb_sp – facebook.com/ccbbsp).

A programação completa do Festival Assim Vivemos pode ser conferida no site www.assimvivemos.com.br.
 

Esta edição do Festival é dedicada à memória de Marco Antônio de Queiroz, especialista em acessibilidade web, autor dos sites Bengala Legal e Acessibilidade Legal, e primeira pessoa cega a ser membro do júri de um festival de cinema no Brasil. MAQ, como gostava de ser chamado, foi um grande divulgador e incentivador da audiodescrição no Brasil e deu a honra de sua presença como jurado no Festival Assim Vivemos 2007.