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- Humberto Trezzi fala sobre bastidores do jornalismo em áreas de risco
quarta-feira, 30 de abril de 2014
O jornalismo é contar histórias. Essa
expressão, conhecida de livros e aulas teóricas sobre jornalismo, ficou
ainda mais perceptível na conversa com o jornalista Humberto Trezzi. A
palestra foi uma promoção da disciplina de Técnicas de Reportagem,
ministrada pelo professor Demétrio de Azeredo Soster, e aconteceu na
manhã desta quarta-feira, na sala 101 da Universidade de Santa Cruz do
Sul.
Cerca de 30 acadêmicos do curso de Jornalismo se
reuniram para ouvir e fazer perguntas ao jornalista, que está
completando 30 anos de profissão este ano. Trezzi é repórter do jornal
Zero Hora, especializado em segurança pública. Além disso, também tem
experiência com jornalismo internacional. Algumas histórias sobre as
coberturas feitas em áreas de risco estão reunidas no livro Em Campo Minado, lançado pelo autor em 2013.
Essas experiências serviram de base para a palestra, que recebeu o título de Áreas de Conflito: Cenas coletadas pelo repórter em locais conflagrados. Entre elas, ele menciona: a Guerra Civil de Angola, que ocorreu entre 1975 e 2002; o terremoto no Haiti, em 2005, a convite do exército brasileiro; os distúrbios separatistas na Bolívia, em 2008; uma guerra de Cartéis no México, em 2009; o terremoto no Chile, em 2010; e a Guerra na Líbia, em 2011.
Das experiências no Brasil, o jornalista assinala as incursões noturnas com tropas da Polícia Militar no morro do Vidigal, Rio de Janeiro. Também, sobre a cobertura das enchentes no estado de Santa Catarina, em 2008; e uma reportagem especial sobre crime organizado em Porto Alegre, no ano de 2007, em que acompanhou três firmas do tráfico de drogas.
Ao ser questionado sobre sentir medo, o jornalista responde: "O medo faz parte. Quem não tem medo é louco". Ainda chamou a atenção dos acadêmicos a série de reportagens Pilantropia, que denunciou falsas instituições beneficentes na grande Porto Alegre. Atualmente, Trezzi acompanha a cobertura do Caso Bernardo Boldrini, de Três Passos.
Para a acadêmica de Liese Berwanger, iniciativas como estas são indispensáveis na formação dos estudantes, pois complementam o conteúdo aprendido em sala de aula. “Além dele falar das experiências, ele trouxe ideias novas”, explica. A futura jornalista, que já assistiu outra palestra de Trezzi em 2010, coloca que, por estar quase se formando, essas palestras são cada vez mais interessantes: “a gente já olha com outros olhos”, acrescenta.
Texto: Acadêmica de Jornalismo Martina Scherer
Essas experiências serviram de base para a palestra, que recebeu o título de Áreas de Conflito: Cenas coletadas pelo repórter em locais conflagrados. Entre elas, ele menciona: a Guerra Civil de Angola, que ocorreu entre 1975 e 2002; o terremoto no Haiti, em 2005, a convite do exército brasileiro; os distúrbios separatistas na Bolívia, em 2008; uma guerra de Cartéis no México, em 2009; o terremoto no Chile, em 2010; e a Guerra na Líbia, em 2011.
Das experiências no Brasil, o jornalista assinala as incursões noturnas com tropas da Polícia Militar no morro do Vidigal, Rio de Janeiro. Também, sobre a cobertura das enchentes no estado de Santa Catarina, em 2008; e uma reportagem especial sobre crime organizado em Porto Alegre, no ano de 2007, em que acompanhou três firmas do tráfico de drogas.
Ao ser questionado sobre sentir medo, o jornalista responde: "O medo faz parte. Quem não tem medo é louco". Ainda chamou a atenção dos acadêmicos a série de reportagens Pilantropia, que denunciou falsas instituições beneficentes na grande Porto Alegre. Atualmente, Trezzi acompanha a cobertura do Caso Bernardo Boldrini, de Três Passos.
Para a acadêmica de Liese Berwanger, iniciativas como estas são indispensáveis na formação dos estudantes, pois complementam o conteúdo aprendido em sala de aula. “Além dele falar das experiências, ele trouxe ideias novas”, explica. A futura jornalista, que já assistiu outra palestra de Trezzi em 2010, coloca que, por estar quase se formando, essas palestras são cada vez mais interessantes: “a gente já olha com outros olhos”, acrescenta.
Texto: Acadêmica de Jornalismo Martina Scherer
Fotos: Caroline Fagundes
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